Casa Espírito Santo
Ora aqui, esta casa de esquina, aqui pintada de castanho meio-escuro, fica em frente à casa que foi uma Escola Primária no Bom João (embora agora já não esteja lá, nem a Escola nem a casa: está um prédio com 4 andares), morou, segundo a minha memória o Paulo Espírito Santo (vulgo Paulito e Paulinho) a respectivos pais.
Mas, segundo o Mauricio Severo Domingues (ver aqui: http://www.facebook.com/photo.php?fbid=530719600302690&set=a.314143928626926.71102.310830955624890&type=1&theater ) e cito «Em frente da Escola, na casa do canto, residia o Capitão Leote, pai do actual também Capitão Eugénio Boal Vieira Leote e duas filhas , ambas já falecidas.».
Assim teremos que antes da família Espírito Santo terá aqui habitado a família Boal Vieira Leote.
Pois bem, eu não me lembro de alguém outro morar naquela casa o que me leva a supor (com elevado grau de certeza) que pode ter havido um lapso de tempo em que a família do Capitão Leote lá tenha morado e eu não ter dado por ela e a razão é simples: eu só dei pela família Espírito Santo lá morar porque esta tinha um filho da minha idade, mais um ano ou dois salvo erro.
No enfiamento deste renque de casas vê-se a seguir uma casa, agora coberta de azulejos e que na altura era de arquitectura semelhante à da esquina aqui referida (embora sem varanda) que foi a casa dos avós do Luís de Camões que ainda por lá passou salvo erro um ou dois anos e ia lá visitar os avós, embora morasse na zona do Pé da Cruz.
Mais abaixo e à esquina será então uma casa já aqui falada (ver aqui: http://www.facebook.com/photo.php?fbid=528065633901420&set=a.314143928626926.71102.310830955624890&type=1&theater ) que foi onde morou o Carlos Gomes e posteriormente o Manuel Adanjo Inácio.
Esta casa da esquina ainda hoje é da família Espírito Santo tendo lá vivido uma filha até há bem pouco tempo e continua a ser mantida por um ou mais netos (não estou certo neste ponto).
A família Espírito Santo era o objecto inicial desta foto que tinha em carteira devida a três particularidades podendo elas não serem muito importantes para outros, mas que para mim são o fio da meada memorial: a mãe do Paulito era de origem brasileira e durante os cerca de 15/20 anos que a conheci ali manteve sempre o sotaque brasileiro (Dª Inês se chamava).
O pai do Paulito parece-me que era bancário, nunca soube exactamente o que ele fazia, mas sabia que ele tinha um carro (anos 50 talvez) que a ser mantido no estado em que ele sempre o manteve, hoje valeria seguramente uma pequena fortuna.Tinha-o numa garagem na Rua Pedro Nunes, logo acima e só o retirava quando tinha de viajar. Era mesmo um belo carro!!
O Paulito cresceu, foi para Lisboa, ainda veio cá uma vez ou duas mas acabei por o perder de vista. Andou no Liceu de Faro.
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