Santa Iria - A Feira de Faro - As origens da Feira de Santa Iria em Faro
Apesar das profundas alterações sociais, económicas e culturais que se registaram na sociedade portuguesa ao longo das ultimas décadas, é curioso verificar que um pouco por todo o pais ainda subsistem feiras e romarias que, na era do consumismo global, da internet e dos centros comerciais, contribuem para manter viva uma parte da memória histórica das aldeias, vilas e cidades portuguesas.
Neste sentido, a realização da Feira de Santa Iria não constitui excepção, representando o perpetuar de uma tradição que se perde no tempo.
Mas o que sabem os farenses sobre as origens da sua Feira de Santa Iria?
Durante alguns anos acreditou-se que teria nascido em 1596, com o objectivo de ajudar a cidade a ultrapassar a depressão económica em que havia mergulhado, consequência directa do ataque realizado pelos corsários Ingleses do Conde de Essex, que meses antes haviam roubado e incendiado a cidade.
Esta opinião, defendida pelo Professor Pinheiro e Rosa, com base em fontes manuscritas do século XVIII, seria mais tarde contrariada pelo Professor Joaquim Romero Magalhães, para quem o ano de 1596 foi o ano da atribuição da franquia da Feira e não da sua criação.
A tese do Professor Romero Magalhães levanta por isso a questão da origem exacta da Feira de Santa Iria.
Dada a escassez documental existente, dificilmente saberemos um dia, ao certo, o ano em que se realizou a primeira Feira de Santa Iria.
Contudo, alguns dados apontam para uma provável origem medieval. De facto, considerando a importância regional da cidade de Faro durante a idade média, e se levarmos em linha de conta a acção governativa dos Reis D. Afonso III e D. Dinis, responsáveis pela atribuição de um grande número de cartas de feira a diversas localidades portuguesas durante o século XIII, incluindo a de Loulé, cuja criação remonta a 1291, não seria de todo improvável que a feira de Santa Iria tivesse sido fundada em data bastante anterior ao ano de 1596.
Apesar das profundas alterações sociais, económicas e culturais que se registaram na sociedade portuguesa ao longo das ultimas décadas, é curioso verificar que um pouco por todo o pais ainda subsistem feiras e romarias que, na era do consumismo global, da internet e dos centros comerciais, contribuem para manter viva uma parte da memória histórica das aldeias, vilas e cidades portuguesas.
Neste sentido, a realização da Feira de Santa Iria não constitui excepção, representando o perpetuar de uma tradição que se perde no tempo.
Mas o que sabem os farenses sobre as origens da sua Feira de Santa Iria?
Durante alguns anos acreditou-se que teria nascido em 1596, com o objectivo de ajudar a cidade a ultrapassar a depressão económica em que havia mergulhado, consequência directa do ataque realizado pelos corsários Ingleses do Conde de Essex, que meses antes haviam roubado e incendiado a cidade.
Esta opinião, defendida pelo Professor Pinheiro e Rosa, com base em fontes manuscritas do século XVIII, seria mais tarde contrariada pelo Professor Joaquim Romero Magalhães, para quem o ano de 1596 foi o ano da atribuição da franquia da Feira e não da sua criação.
A tese do Professor Romero Magalhães levanta por isso a questão da origem exacta da Feira de Santa Iria.
Dada a escassez documental existente, dificilmente saberemos um dia, ao certo, o ano em que se realizou a primeira Feira de Santa Iria.
Contudo, alguns dados apontam para uma provável origem medieval. De facto, considerando a importância regional da cidade de Faro durante a idade média, e se levarmos em linha de conta a acção governativa dos Reis D. Afonso III e D. Dinis, responsáveis pela atribuição de um grande número de cartas de feira a diversas localidades portuguesas durante o século XIII, incluindo a de Loulé, cuja criação remonta a 1291, não seria de todo improvável que a feira de Santa Iria tivesse sido fundada em data bastante anterior ao ano de 1596.
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