Casa da Padaria
Aqui há bastante tempo falou-se nesta página desta casa, com algumas intervenções de vários amigos e amigas farenses e embora não tenha conseguido encontrar a foto à qual estão anexadas as conversas dessa altura lembro-me perfeitamente que a maior parte das pessoas se lembravam apenas desta casa como sendo Padaria.
Eu, se bem me lembro, argumentava que na parte anterior, no sítio onde está a chaminé, existia uma habitação cuja entrada, talvez de serviço, era feita por aí e que me lembrava que tinha morado aí, salvo erro, alguém da família Esquível.
Ao mesmo tempo, embora fosse quase unânime a opinião dos outros intervenientes nas conversações, dizia eu que não achava possível que um edifício com esta estrutura tivesse sido construído com o fito de albergar uma Padaria.
Pois bem, na altura não tinha presente um livrinho que agora reencontrei, e que se intitula Faro - Edificações Notáveis, Edição da Câmara Municipal de Faro, (1995 e 1997 - primeira e segunda edição respectivamente) com textos do Dr. Francisco Lameira e Fotos de Hèlio Ramos.
Nesse mesmo livrinho vou encontrar o historial desta casa que reza assim:
Casa da Padaria
Situada no gaveto da Rua Cruz das Mestras com o Largo de S. Pedro, esta casa foi outrora habitada por duas irmãs judias.
Hoje pertence à família Sande Lemos, funcionando no piso térreo a padaria Lisbonense.
Neste edifício de dois pisos e beirado saliente, denotam-se duas fases distintas: uma característica da Arquitectura Chã, em que se destacam as molduras em cantaria dos portais e das janelas de sacada;
a outra de sabor revivalista, em que foi anexado um corpo saliente, bem marcado pelo portal e pelo telhado de tesoura.
Incorporado numa parede exterior, sobressai um painel de azulejos evocativo de S. Gonçalo de Lagos.
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Assim, e como resumo meu, esta casa é acidentalmente uma Padaria, mas a sua construção tem história para além dela e é um edifício notável de Faro.
Aqui há bastante tempo falou-se nesta página desta casa, com algumas intervenções de vários amigos e amigas farenses e embora não tenha conseguido encontrar a foto à qual estão anexadas as conversas dessa altura lembro-me perfeitamente que a maior parte das pessoas se lembravam apenas desta casa como sendo Padaria.
Eu, se bem me lembro, argumentava que na parte anterior, no sítio onde está a chaminé, existia uma habitação cuja entrada, talvez de serviço, era feita por aí e que me lembrava que tinha morado aí, salvo erro, alguém da família Esquível.
Ao mesmo tempo, embora fosse quase unânime a opinião dos outros intervenientes nas conversações, dizia eu que não achava possível que um edifício com esta estrutura tivesse sido construído com o fito de albergar uma Padaria.
Pois bem, na altura não tinha presente um livrinho que agora reencontrei, e que se intitula Faro - Edificações Notáveis, Edição da Câmara Municipal de Faro, (1995 e 1997 - primeira e segunda edição respectivamente) com textos do Dr. Francisco Lameira e Fotos de Hèlio Ramos.
Nesse mesmo livrinho vou encontrar o historial desta casa que reza assim:
Casa da Padaria
Situada no gaveto da Rua Cruz das Mestras com o Largo de S. Pedro, esta casa foi outrora habitada por duas irmãs judias.
Hoje pertence à família Sande Lemos, funcionando no piso térreo a padaria Lisbonense.
Neste edifício de dois pisos e beirado saliente, denotam-se duas fases distintas: uma característica da Arquitectura Chã, em que se destacam as molduras em cantaria dos portais e das janelas de sacada;
a outra de sabor revivalista, em que foi anexado um corpo saliente, bem marcado pelo portal e pelo telhado de tesoura.
Incorporado numa parede exterior, sobressai um painel de azulejos evocativo de S. Gonçalo de Lagos.
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Assim, e como resumo meu, esta casa é acidentalmente uma Padaria, mas a sua construção tem história para além dela e é um edifício notável de Faro.